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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Viveiros de mudas do Rio só produzem 50% do que podem

Viveiro de mudas em Magé: um dos poucos do Estado. Foto de DivulgaçãoUma publicação que será lançada até o fim do ano pela Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), em parceria com o Instituto BioAtlântica (IBio) e com o Instituto Terra, mostrará que os 70 viveiros de mudas de Mata Atlântica recentemente catalogados no Estado do Rio só produzem metade do que deveriam - cerca de 5 milhões de mudas por ano, quando a capacidade instalada é de 10 milhões. O mais grave entretanto, observa o engenheiro ambiental Beto Mesquita, diretor-executivo do IBio, está além desta questão: falta diversidade e qualidade de mudas.

- Não adianta um viveiro ter 70 ou 80 espécies diferentes se 60% destas mudas for de uma mesma espécie. Também precisamos evoluir no controle fitossanitário das mudas. Todos os cuidados no plantio não significam nada se trabalharmos com mudas com doenças ou com estado nutricional debilitado - observa Mesquita.
Entre as obrigações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 está plantar 24 milhões de mudas de Mata Atlântica. Será que vai dar para cumprir a meta

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