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sábado, 20 de novembro de 2010

Flávio Dino afirma que oligarquia Sarney “deu último suspiro” nesta última eleição


O deputado federal Flávio Dino (PCdoB) disse, nesta quinta-feira (18), durante entrevista coletiva concedida na cidade de Imperatriz, que o Maranhão, após o resultado das eleições do último dia três de outubro, está polarizado entre dois campos: “o da oligarquia e o da democracia”. Na ocasião, ele afirmou que “essa foi a última eleição que a oligarquia venceu”.
“Foi o último suspiro da oligarquia. Mesmo com todo o poderio político e econômico, eles não conseguiram obter mais da metade das intenções de votos”, ressaltou. De acordo Flávio, o papel da oposição no Estado pós-eleição passa por duas vertentes: o da fiscalização e apresentação de propostas.
Segundo Flávio Dino, no time da oposição estão o PCB, o PSOL, o PSTU, o PCdoB, o PSB, o PPS, o PDT, uma parte do PT e o PSDB, além de outros. O comunista acrescentou que ao contrário do que a governadora Roseana Sarney tem dito, “ela fará o pior governo de sua vida, porque quebrou o Estado para ganhar as eleições”.
O deputado lembrou que a oposição maranhense concorreu de forma desigual. “A coligação de Roseana declarou à Justiça Eleitoral gastos de 25 milhões de reais, orçamento maior que o de Sérgio Cabral, governador reeleito do Rio de Janeiro no primeiro turno. Além disso, ela ainda tinha cinco vezes mais o tempo de televisão que os demais concorrentes”, frisou Flávio.
Em relação a ‘derrota’ da oposição em São Luís, Flávio retrucou afirmando que a oposição venceu com 57% dos votos enquanto que a governadora obteve 43%.
Flávio Dino aproveitou para cobrar da governadora Roseana Sarney a conclusão dos 72 hospitais, prometidos por ela para o fim deste ano. “Ela marcou, publicamente, o prazo para a entrega, 31 de dezembro. E não basta inaugurar os prédios, os hospitais precisam estar equipados e com pessoal apto para o atendimento à população”, assinalou.
Em relação as notícias divulgadas na grande imprensa dando conta da sua indicação para ocupar um ministério no governo Dilma Rousseff, Dino  afirmou não haver definição do nome do partido que será escolhido.
“O certo é que o PC do B, a pedido da presidenta eleita, indicou três nomes com competência para serem avaliados para um eventual ministério, e estes nomes foram o do Orlando Silva, atual ministro dos Esportes, Aldo Rabelo ex-presidente da Câmara, e o meu. Vamos aguardar o que será decido”, explicou.
Após a entrevista, Flávio fez contatos políticos na cidade e seguiu para a cidade de Balsas. (Com informações do blog de Frederico Luiz e Carlos Hermes)

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